sexta-feira, 1 de outubro de 2010




















" Se fosse pra voltar, eu voltaria e pararia o tempo...
Ultimamente o passado tem deixado muita saudade e por mais que eu force em ver um futuro melhor, apenas consigo enxergar nuvens negras. E o que tenho de recordação são apenas as velhas fotos e os momentos que tornaram-se inesquecíveis. Antes viver era apenas um jogo de criança e a qualquer momento eu poderia desistir de brincar. Mas hoje tornou-se um jogo sério e os jogadores só saem dele quando perdem. Contudo, não adianta resmungar, um dia todos crescem, o passado e os bons momentos ficam lá atrás deixando espaço para o desconhecido...

Voltar é apenas um sonho, não é real e nunca será"


sexta-feira, 17 de setembro de 2010




















"Há silêncio. Na verdade sempre houve. Meu coração nunca foi de reclamar, ele sempre se contentou com o pouco que recebeu ou não recebeu. Agora ele pensa em descansar, quer cair em um sono profundo. Sempre achei que ele merecia alguma companhia, mas de uns tempos pra cá quer viver sozinho. Mesmo com suas batidas cada vez mais fracas, ele sempre manteu-me forte o bastante pra aguentar as quedas e me levantar como se nada tivesse acontecido. Rir por mais que todos os motivos tivessem o único objetivo de me fazer chorar...
Não seria bom dizer que quero partir, pois seria uma grande mentira. Mas o que fazer quando se está só? Pra quem contar todos os segredos, em que ombro amigo derramar as lágrimas acumuladas de anos de puro sofrimento se não há ninguém?
Não estou dizendo que deixarei que ele se vá, mas que talvez um dia aconteça."

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Q u a s e...

" Havia gotas de sangue sobre o tapete e lágrimas flutuando no ar. Sentia-me cada vez menor. Estava encolhendo a cada segundo que passava. O lugar parecia um tanto sereno, mas apenas parecia. Havia um sofá cor de vinho, velho e desconfortável. Uma mesa ao centro feita de madeira. Sobre a mesa estavam as bebidas que eu tinha bebido naquela noite. Tinha cacos de vidro sobre o chão. Estava escuro. Eu estava em um dos cantos da parede, derramando as lágrimas que flutuavam pelo ar. Estava bêbado. Assustado. Ela tinha vindo à minha procura. A Dama de preto. A Ceifadora. Meu nome estava em sua lista e seria riscado aquela noite. Ela apareceu como de costume: sem pedir licença e sem querer saber se eu gostaria da sua presença. Deixei um copo cair no chão, foi nesse momento que senti que a Dama de preto se aproximava. Suspirava cada vez mais forte, já não sentia o ar nos pulmões. A minha visão estava embaçada e escurecia lentamente. Depois por completa. Via agora apenas uma luz branca bem distante. Estiquei-me para tocá-la, mas antes que a tocasse fui puxado para trás. Quando abri os olhos estava no velho sofá cor de vinho, meu corpo tremia. Corri para um dos cantos da sala enquanto rasgava os pés no que restara do copo. Passei horas no canto pensando no que acabara de acontecer.
Hoje penso porquê não me deixaram alcançar a luz branca, e quem me puxara para trás..."


domingo, 1 de agosto de 2010




















"Havia apenas uma estrela no céu e ela sorriu pra mim."

sexta-feira, 16 de julho de 2010



















" É meia-noite e ainda eu não consegui pregar os olhos. Os badalos do relógio insistem em me lembrar isso. Parece estranho, mas eu ainda não consegui esquecer as palavras que você me disse. Elas me arrepiaram dos pés à cabeça. A boa notícia é que consegui conter as lágrimas, a má, é que a dor... a dor foi inevitável. Eu ainda a sinto aqui no meu peito como uma bola negra querendo explodir.
Apesar de tudo eu ainda vejo o molde do seu rosto no céu estrelado; sinto o seu cheiro na brisa refrescante; ainda fico rindo que nem um bobo enquanto penso nas coisas bobas que você me disse.

Apesar de tudo eu ainda gosto de você, apesar de tudo."



sábado, 10 de julho de 2010




















De manhã, enquanto os pássaros cantavam, ele escrevia suas poesias. Era incrível como ele conseguia lindas rimas. O canto dos pássaros parecia inspirá-lo. Mas no inverno, quando os pássaros voavam para o sul, ele não escrevia uma poesia sequer. Às vezes passava dias trancado no quarto. Nesse tempo, o chão do quarto dele parecia um mar de bolinhas de papel amassadas. John sentia-se completamente vazio. No entanto, quando a primavera chegava e os pássaros retornavam para suas casas, a inspiração de John retornava também e com mais fervor. Era como se ele e os pássaros tivessem uma ligação. Todo ano era assim, quando os pássaros voavam, John não escrevia nada. Um dia certo do que aconteceria, John decidiu que o pássaros não voariam para o sul naquele ano. John armou uma armadilha, capturou os pássaros e os prendeu em uma gaiola. A partir desse dia os pássaros nunca mais cantaram, passaram-se duas semanas e eles morreram. John sentia-se a pior pessoa do mundo. Uma agonia tomou conta dele. Chorou e chorou durante horas. Para ele não havia mais sentido viver. John pegou os pássaros mortos e entrou para seu quarto.

No dia seguinte, John não se levantou para ir para a escola. A mãe de John achou estranho, ele adorava ir para a escola. Ela foi direto ao quarto de John, bateu na porta, mas ele não disse nada. Quando a mãe de John entrou no quarto, ela o viu estirado no chão, abraçado com os pássaros e com um pedaço de papel na mão, onde estavam escritas as seguintes frases:

" Ao prender esses pássaros, eu tirei a liberdade e a vida deles. E ao fazer isso, eu tirei a minha liberdade e meu direito de viver."

John Button.



sábado, 19 de junho de 2010

[...]

"O mais estranho é que eu pensei que aconteceria, apesar de eu saber que há sempre algo que interrompe o fluxo.No entanto, eu sei que entre os dias que passarem conseguirei arrancar essa estaca do meu peito.


É uma questão de tempo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010


















" Jamais descobri quem eu sou, a dúvida sobre eu mesmo sempre perturbou-me.
Desde há muito tempo tenho procurado uma resposta,sobretudo,uma que me agradasse. A aparência é apenas algo exterior e que não define ninguém por inteiro. Aos olhos das pessoas,exteriormente,somos quem elas querem que sejamos. Ano de 2009, um ano de mudanças, onde eu conheci um pouco da verdade;onde uma pessoa mecanizada tornou-se livre;um ano explosivo e de confissões.Hoje,diante dos destroços de uma vida mutilada de proibições,levanto-me, e sinto-me livre para dizer e fazer o que eu bem entender."


Tudo o que eu escrevo é o que sinto ou gostaria de sentir.



segunda-feira, 14 de junho de 2010




















"Nesse momento, ao som de uma música lenta e emocionante, tento compreender o que acontece ao meu redor. A felicidade é algo abstrato na minha vida, e apenas em meus sonhos se torna algo concreto. Tudo parece não se encaixar em meu mundo desigual, pareço estar em uma freguência em que o mundo não consegue sintonizar.




Pareço estar em um buraco, onde eu afundo mais a cada segundo que passa."

sábado, 12 de junho de 2010



















No escuro e de portas fechadas. Não há nada que possa amenizar essa dor. Está ardendo, está doendo. Já fazia um bom tempo, desde que ele a conheceu naquele fim de tarde, que essa dor tinha diminuído.. Entre as crises ele tentava se comunicar com ela através do celular, mas estava desligado. Aquelas drogas que deveriam melhorar o estado dele pareciam piorar ainda mais. A cada hora ele tinha que tomar mais e mais dessas drogas. Ele mal conseguia respirar. Os lençóis da cama estavam todos sujos de sangue. Ele pegou um livro que estava em uma mesinha ao lado da cama, usou a "bombinha", tentou mais um vez se comunicar com ela( o que resultou em outro fracasso),e começou a ler. Depois de algumas páginas folheadas veio a pior e a última crise de todas, o peito dele estava queimando, parecia pegar fogo. O pouquissímo ar que ele conseguia respirar já parecia não existir. Ele tentou usar a "bombinha", mas a deixou cair por causa da terrível dor no peito, o descontrole veio e ele começou a se debater fortemente e segundos depois não se via mais nenhum movimento no quarto.

Algumas horas depois ela chegou. Estava totalmente bêbada. Estava aos risos, parecia uma criança, todavia, quando viu todas aquelas luzinhas dos carros parados em frente a sua casa, o sorriso desapareceu subitamente. Ela correu o mais rápido possível, passou por todas as pessoas sempre esbarrando, subiu as escadas desesperada e parou em frente a porta do quarto. Ele já não estava, o que tinha era apenas o livro que ele folheou em cima da cama.
Na capa do livro dizia, " Não abandone quem te ama".

Entre os soluços ela abraçou o livro...

domingo, 30 de maio de 2010




















"Não espero que entendam.
Mas eu não sou do tipo que sabe esperar. Não sou do tipo que derrama lágrimas atoa. Não sou aquele que finge ser legal, não mais. Não sou aquele que quer aparecer da maneira brutal. Não sou do tipo que faz alguém se sentir mal. Não sou do tipo que dar conselhos. Não sou desses que esperam algo de alguém.Porém, eu sou aquele que sabe ouvir. Sou do tipo que ajuda sem querer nada em troca. Sou do tipo que não tem muita paciência. Sou aquele que atrai coisas boas e repele as ruins. Sou o tipo de pessoa correta, mas que vive uma vida incorreta. Não espero que entendam.
Nem eu entenderia."


segunda-feira, 24 de maio de 2010
















Foi estranho.
"Quando aconteceu ela passou algumas horas depois pensando se aconteceria novamente, e ela desejou muito que acontecesse. Dentro dela nascia uma vontade que jamais havia sentido antes. Quando terminaram foi como se ela tivesse acabado de sair de uma montanha russa. A sua respiração estava pesada, as suas pernas estavam sem força e se ela precisasse se levantar não se manteria erguida. Seu coração batia muito rápido e até chegou a pensar que morreria ali, debaixo daquele lençól, após ter vivenciado a melhor experiência de sua vida. E ela não se importaria se acontecesse.
No outro dia ela ligou pra ele bem cedinho.
- E então como vamos ficar? ( Ela estava extremamente feliz.)
- Como assim? ( Ele fingiu não entender.)
- Assim, eu e você, vamos ficar juntos? ( Ela não queria acreditar e não podia, como ele não entendia o que ela queria dizer. Lágrimas começaram a jorrar de seus olhos.)
- Não, melhor não. Você é muito nova.
Ela simplesmente não queria acreditar no que acabara de ouvir, forçou a voz para que ele não percebesse a sua tristeza e disse adeus. A infelicidade dela era tão grande que junto aos seus gemidos vinham soluços.

A verdade é que ela nunca o esqueceu e muito menos conseguiu superar a rejeição. Ligou e ligou muitas vezes para ele, e ele nunca a atendeu. Apesar disso ela montou um jardim no quintal de sua casa, cultivou muitas flores, de todos os tipos e cores, e deu ao o jardim o nome dele."

quinta-feira, 20 de maio de 2010


Do meu interior

"Apesar de um momento parcialmente agradável ter aterrissado na minha vida, ainda está faltando algo. Não é como antes, não estou sentindo angústia nenhuma,pelo contrário, me sinto muito bem agora. Mas é que falta algo para deixar isso ainda melhor. Algo diferente e que nunca tenha acontecido comigo(ou com ninguém), e que seja feito pela pessoa certa. Eu estou ansioso e sinto que vai acontecer."


Ah!Ainda estou à procura do sentimento involuntário, talvez ele bata na minha porta hoje,quem sabe...não sei.

domingo, 16 de maio de 2010




















E hoje eu estou escrevendo pra você...

"ARDÊNCIA.Olhos molhados e vermelhos.
É sufocante estar perto e não pode dizer. As palavras chegam até a ponta da língua e voltam. Você não sabe o quão me deixa feliz. Não é daquelas felicidades passageiras, mas sim daquelas que ficam e se fortalecem novamente ao te ver. É difícil ouvir e não rir do que tu falas, por mais que não tenha graça. É bem mais difícil estar bem pertinho e não querer te tocar. Dói saber que talvez você nem me note, por mais que a distância entre nós seja de um centímetro. Dói ficar aqui escrevendo sem você saber, enquanto lágrimas caem sobre o teclado."

Dói.

quinta-feira, 1 de abril de 2010














"Tudo está tão irreconhecível. Meu sorriso nunca foi tão forçado quanto agora.Depois que você se foi o mundo pareceu ter virado de cabeça para baixo. A neblina lá fora deu um ar mais sombrio na sua partida e eu estou tentando compreender. Às vezes é difícil andar de olhos fechados quando não há ninguém pra te ajudar depois de uma queda. É difícil olhar no rosto de todos e dizer, "eu estou bem",
quando na realidade estou sangrando por dentro.


Eu apenas estou tentando sobreviver em meio à esses espinhos venenosos que me cercam, mas está doendo..."

segunda-feira, 29 de março de 2010


















" Meu coração foi torcido até que a última gota de sangue caísse. Senti a minha alma se esvair lentamente e então tudo parou num instante. Lágrimas começaram a jorrar dos meus olhos descontroladamente e não consegui me conter. Então surgiu uma dor profunda que me fez cair bruscamente ao chão de joelhos. E como eu já não conseguia mais resistir, deixei que a dor tomasse conta de mim. Meus olhos se fecharam.
Senti a minha alma ser sugada para fora do meu corpo. Lampejos de lembranças embaraçavam a minha mente. E sem que eu percebesse uma lágrima caiu sobre a minha mão que estava transparente, e então eu pude ver um corpo atráves dela. Me aproximei e então percebi que reconhecia aquela pessoa.


A fraca luz que iluminava aquele lugar sombrio se apagou e eu adormeci novamente, e para sempre."


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010














" Ele foi até o quarto, abriu uma gaveta e tirou de lá um álbum de fotos. Pegou a foto de uma menina,que por sinal era linda.
De olhos verdes e arregalados, boca delicada e bochechas rosadas. Ele a amou e ainda amava naquele momento.
E após vê-la os olhos dele encheram-se de lágrimas que passearam pelo seu rosto, para depois caírem sobre a foto dela. Sentiu um aperto no peito, uma dor profunda, tão profunda que ele achou que não suportaria muito tempo...."


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010



















" Eu parei em frente a porta. Pensei em bater e perguntar o que houve. Porém, algo me disse que você não a abriria. E como uma criança abandonada voltei pra casa, onde eu me sentia protegido.
Nunca imaginei que tudo acabaria assim, sem a discussão tradicional, sem coisas quebradas pela casa, sem lágrimas derramadas. O que eu havia pensado é que você voltaria no dia seguinte,mas você seguer bateu na porta."

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010




Entre quatro paredes, eu o amava.
Ele era tão bom. Vivia a me perguntar porque eu tinha tamanha timidez e todas as vezes eu ficava em silêncio. A verdade é que eu nunca fora tímida, porém, ao lado dele é como se eu perdesse a voz.

Um dia, tão decidida do que queria fui a casa dele. Bati na porta, e o esperei abrir. Eu sabia o que dizer, contaria tudo desde o dia que o vi pela primeira vez e me apaixonei. Mas quando ele abriu a porta, lá estava ele sem camisa, suado, ofegante. Me dissera que estava arrumando alguma coisa dentro de casa, faz tanto tempo, não me lembro o que era. Quando o vi naquele estado tudo o que tinha para falar tinha sido apagado, eu estava petrificada o olhando, e então ele me disse em um tom suave que eu estava vermelha. E nesse momento, como a acordar de um transe, sai correndo em direção de casa. Ao chegar em casa não consegui me conter, chorei,me debati e ao mesmo tempo me chamava de tola. O amava com todas as forças e não conseguia dizer.

Depois desse acontecimento eu passei muitos dias sem o ver. Eu estava envergonhada, triste porque ele nunca ia querer uma garota boba como eu. Outro dia, andando por perto de casa o avistei vindo em minha direção, eu não queria vê-lo e nem falar com ele, ainda estava envergonhada. Por isso, me escondi em um arbusto. O deixei passar e fiquei observando, ele estava pálido e parecia sem forças, o que ele ia fazer em minha casa? Eu não sabia. Ele deu uma volta completa pela minha casa e foi embora. "Que estranho!" Foi o que eu disse na hora.

Dias depois eu fiquei sabendo que ele havia contraído uma doença, estava de cama. A primeira coisa que eu pensei em fazer era visitá-lo, porém, eu precisava me preparar. Dessa vez eu contaria tudo e não perderia a oportunidade. 2 ou 3 dias depois, eu fui na casa dele. Eu estava bastante animada, eu contaria tudo e mesmo que ele não quizesse ouvir, não poderia fugir. Bati na porta, alguém abriu. Não sei dizer se fora seu pai ou sua mãe. Fui com bastante entusiasmo em direção ao quarto dele. Bati na porta e abri, o que vi naquele momento não era o que via em meus sonhos, não era o homem por quem eu havia me apaixonado. Ele estava tão feio, a pele dele estava tão branca, seus olhos estavam como de uma pessoa que não dormia a dias. Estava fraco e mal conseguia se movimentar. Vendo o meu estado, ele forçou um sorriso. Eu me aproximei, toquei na sua pele e perguntei o que havia acontecido. Me contou que havia contraído uma doença. Disse que não sabia o que era, os médicos não tinham o diagnóstico. Disse que estava feliz em me vê, que eu era a sua luz. Não suportei vê-lo naquele estado e comecei a chorar. Me desesperei e sai correndo para fora do quarto e depois para fora da casa.

Passei várias noites sem dormir e vários dias sem comer. A mãe dele vinha todos os dias bater à minha porta. Estava com um bilhete na mão. Eu imaginava que era dele, mas estava muito envergonhada pelo o que eu fizera para atendê-la. Foi então que em um dia ela bateu na minha porta com muita força, parecia em desespero. Olhei pela janela do meu quarto antes de abrir, ela chorava. Corri, desci as escadas e abri. Olhei para ela, coitada estava tão desesperada. Parecia desorientada. Ela me disse quase sem forças que ele havia pedido que entregasse para mim um bilhete, mas eu nunca estava em casa quando ela vinha. Me entregou o bilhete e disse que eu estava convidada. Convidada? Para que, perguntei.Me perguntou se eu não sabia. Eu movimentei a cabeça, confirmando que não. Em desespero, me disse que ele havia morrido na noite anterior. Como? Eu não podia acreditar. Mas eu só disse a ela, "eu lamento". Fechei a porta. Eu estava descontrolada por dentro, meu coração parecia chorar. Me dirigi ao meu quarto como se não conhecesse o caminho. Deitei na cama e chorei como nunca havia chorado por alguém antes. Ele não estava mais comigo. Eu não o teria como havia sonhado tantas noites. Peguei o bilhete, abri e li.


"Não te esqueças, eu te amarei até nos meus últimos segundos de vida"

domingo, 17 de janeiro de 2010

[...]

" Você é uma pessoa muito desprezível e que não tem sentimentos. Não tem coração. E que vive por destruir a vida dos outros, colocando-as pra baixo. Destruindo o ego de todos. E isso é ruim... "


quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

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" Você já foi menos agressiva e agora suas palavras parecem socos. Não sei o que há com você, menina. Antes eu contava os segundos pra te ver e hoje prefiro que você não vá aos nossos encontros. Meus olhos ardem e lágrimas percorrem o meu rosto quando vejo no que você se tornou. O rosto amigável de antes, hoje me lembra uma fera. Uma fera descontrolada e que não consegue distinguir os amigos, dos caçadores. "