domingo, 31 de maio de 2015

Agora


Agora sou eu de novo em uma nova história. Mais difícil de contar, e muito mais difícil de desapegar. Por que escolhemos gostar de pessoas que nos fazem sofrer? Seria tão mais simples, e menos doloroso gostar de quem gosta da gente. Seria tão mais saudável para coração dizer sim para o que nos faz bem, e afastar o que nos perturba, mas tudo acontece justamente ao contrário. É um autofuzilamento. É suicídio da alma. Uma dor que emana do peito e sai dilacerando todo o resto do corpo, que até falar se torna impossível. Há um nó na garganta. E um aperto do peito que não se fala, se sente. Dói. Dor que não cessa com remédio nenhum, pois não existe cura para a dor do amor. Para tal, só o tempo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

  "Quando decidi que queria um blog, pensei nele como um lugar em que pudesse ser eu mesmo. Que não tivesse omitir frases, palavras, histórias ou que é que fosse. Pensei em um diário. Por isso o nome, "Desabafo", pois deveria ser um lugar onde eu pudesse gritar para o mundo e aos quatro ventos as minhas angústias, os meus desejos, as minhas decepções, por fim, onde a minha vida estaria exposta e ao mesmo tempo trancafiada há quatro chaves. Seria um lugar que eu depositaria as minhas lágrimas, assim como as minhas gargalhadas, porque a vida não é só feita de desgraças. Na verdade, há mais graças. Contudo, quando eu estou bem, não sinto vontade de escrever, só sinto vontade de estar bem, e ficar ali, quieto, parado, desfrutando daquele momento tão agradável e normalmente, tão distante da minha vida cotidiana. Passei alguns anos escrevendo aqui, era uma necessidade que tinha, algo como uma dose de álcool. Meu coração se acalmava, era menos peso, menos tormentos que ele teria que carregar e suportar.
    Bem, os dias estão passando muito rápido. Ontem mesmo, eu era um garoto tímido, ingênuo e medroso, mal sabia o que queria da vida, e hoje, já tenho plena convicção do que quero bem perto de mim e do que quero manter uma longa distância. 
    Já perdi as contas de quantas vezes chorei por acreditar, pensar no melhor das pessoas e receber em troca pedradas e chutes, como alguém que comete um crime. Como se o real sentido da vida fosse não crer. Isto é real!? A cada dia, percebo que eu e outras pessoas acreditam menos, sentem menos e o pior e mais cruel, amam menos. Se amam menos, outro, e aquele, e fulano logo ali. São onze e trinta e dois, termino por aqui o que precisava dizer nessa terça-feira, quase sozinho em casa. Quero isso de volta, o meu aconchego.''

domingo, 20 de maio de 2012

Muitos rascunhos nesse último mês. Estava tentando evitar escrever novamente algo que já houvesse escrito, mesmo que de outra forma. Bom, tenho muito a dizer. Deixarei ir.

Sempre tive um único lugar para depositar minhas mágoas: meu interior. Tão cheio e incontrolável, esteve. Conversar sozinho sempre foi uma boa maneira de deixar ir, o que é que estivesse me atormentando. Sempre me fez bem.Tão acostumado a não ter ninguém do meu lado, foi a melhor forma que encontrei para não me deixar sobrecarregado. Contraditório ou não, é assim que funcionava. Contudo, a pouco tempo, tudo mudou. Me sinto tão distante do meu interior e tem dias, que chego a não senti-lo. Às vezes parece haver uma diferença entre o meu eu-físico e meu eu-interior.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Coisas



Algumas pessoas vieram, deixaram algo e foram-se, como sempre. Algumas me afetaram mais e outras passaram quase despercebidas. Decepções, obstáculos, tombos e por fim, me ergui como de costume. Com alguns ferimentos, com muitas lágrimas, mas pronto para outra. Sobretudo, de tudo que aconteceu, algo me afetou profundamente. Me deixando abalado, no chão, quase derrotado... é... quase. E tudo culpa da nossa querida ilusão, mas precisamente, uma ilusão amorosa. Isso virou mais que clichê na minha vida. Tem pessoas que não aprendem nunca... e eu sou uma delas. Enfim, foi um encantamento de menos de uma semana, algo como um curta metragem sabe, que no fim, não deu certo. E como sempre criei muitas expectativas, me adiantei e me lasquei. Lasquei é um boa palavra para definir. E uma má notícia, é que não esqueci ainda por completo. Ainda há uma pequena lembrança. E tem momentos em que pequenas imagens dessa ilusão me vem na cabeça. Sem querer. Acontece, acho. Talvez, aprenderei algum dia....


That's it! for now...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A new year and a new boy.

Tantas e tantas vezes que eu pedi que a felicidade que entrasse pela porta, mas esqueci de uma coisa extremamente importante: abri-la. Por isso este ano eu abrirei todas as portas, deixarei todas escancaradas. E não importa o que entrará por elas, ficarei com o que é bom e triturarei o que é ruim. Por isso, neste ano que iniciou-se, peço muita força. Força bastante para derrubar uma muralha, porque a partir deste ano, nada pode me parar. Alcançarei o que há muito tempo tenho almejado, e irei além do planejado. Buscarei caminhos novos, onde haja sol e arco-íris. Buscarei pessoas que já tenham vivido muito e que possam me alertar das tempestadades, e como me proteger. E o mais importante de tudo, quero sentir o amor. Quero aquecer esse coração congelado e transformá-lo em uma fogueira. Na verdade, preciso de uma mistura: sol, chuva, sol e arco-íris. Porque a chuva me deixa mais sensível. Me traz inspíração. Por isto, que venha sol, que chuva, que venham as inundações, eu estarei de pé todas vezes.


domingo, 25 de dezembro de 2011


" Falta um minuto. O que se pode fazer em um minuto, ou melhor, o que se pode dizer? Agora pode ser difícil responder, mas digo, você fez coisas em um minuto que te marcaram intensamente. Uma tatuagem invisível. Invisível para quem ver de fora, porque para ti está muito visível. Em um minuto você conheceu o amor da sua vida. Ou você o perdeu. Riu como se não existisse infelicidade. Ou chorou rios de lágrimas. Você disse palavras que para você não significaram nada, mas para quem as ouviu, segundo após segundo elas ficaram mais impregnadas. Por isso, seja suave. Diga o que gostaria de ouvir. Mostre o que gostaria de ver. Em um minuto muita coisa muda, muitas decisões são tomadas. Muitos elos são quebrados. E muitos outros são unidos.
Portanto, em segundos de um minuto esta manhã abra bem a porta, e cubra a janela. Porque a felicidade entra pela porta, e a tristeza como um ladrão, pela janela. "

terça-feira, 22 de novembro de 2011



" Eu gosto de pessoas. Gosto muito de estar e ser como elas.  Mas o que não entendo, é porque elas precisam  magoar tanto. É algo como uma necessidade, um bem-mal estar. "


quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Someone returned


" Quanto tempo passou desde a última vez que estive por aqui. Poucas coisas aconteceram, mas estas foram bastante importantes. Como não é novidade pra ninguém, ou pelos menos, não para quem já esteve aqui outras vezes, amar não é algo que acontece frequentemente comigo e quando acontece, não dá certo. Não desabrocha. Apesar disso, nunca quis saber porque isso acontece. Apenas aceitei e estou aceitando até hoje. 
Depois desse rodeio todo, dessa introdução que não vai levar a nada, quero dizer que alguém está de volta. Um alguém que foi, e mesmo depois de ir, continou sendo e hoje é e está presente novamente na minha vida. Estou aqui hoje porque queria explicar o que essa pessoa me causa. Explicar-lhes que todas as vezes que estamos "próximos" é injetado em mim, não sei se posso chamar assim, uma dose de felicidade. No entanto, da mesma forma que me faz bem quando está perto, me faz mal quando está distante. O que quero dizer mesmo, é que este alguém é uma droga, e a cada hora estou mais viciado."


sábado, 29 de outubro de 2011


Não consigo deixar de sentir saudade. Mas sinceramente não consigo saber do que é que sinto tanta falta.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Encontrei esse texto que escrevi há algum tempo, junto a mais uns outros vários papéis em uma gaveta...

" Às vezes é difícil descrever o que sinto. No momento as palavras não conseguem formar uma ideia. Tudo o que estou sentido aqui dentro pode-se resumir em uma palavra: tristeza. Fazia algum tempo desde que comecei a fazer o que gosto, que ela tinha me abandonado. Porém hoje, me sinto estraçalhado, há feridas que nunca cicatrizarão. Meus olhos não veem mais nada além de infelicidade e  problemas insolucionáveis.
Às vezes queria não ter nada com que me preocupar, mas estou em um buraco, que fica mais fundo a cada instante. "