sábado, 9 de abril de 2011

" Aos dezoito anos e ainda incompreendido, mal amado e sozinho. Vivendo em um mundo onde tudo é complicado tratando-se de mim. São vinte e três e trinta e quatro da noite, e escrevo, pois o tempo passa e continuo no mesmo lugar de sempre. Tenho me iludido há dois meses, por alguém, que nem ao menos sabe da minha paixonite. E que nem sei se um dia saberá. Ou quem sabe, quando este pobre indivíduo cheio de indecisões, ganhar pelo menos um pingo de coragem e ir à luta. Mas enquanto essa coragem não chega, ele se lamenta. Lamento-me por cada dia me deixar levar por este sentimento, que eu diria, involuntário, a um lugar desconhecido. . .
E antes que eu me vá, me responda: Por mais quantas madrugadas terei que ficar acordado, até que você perceba que a algum tempo estou dependente de você?"